Em quase 100 anos de história das televisões, temos assistido a um progresso de qualidade e tamanho quase exponencial. Um século foi o quanto bastou para evoluírem de um objeto futurista, inovador e único para algo praticamente fulcral e indispensável nas casas e quotidiano das pessoas .

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Recuemos então até à década de 1920 quando foi apresentada a primeira televisão de tubo, capaz de transmitir rostos humanos reconhecíveis (1925), objetos em movimento (1926)  e cor (1928).

A partir da década de 1950 deu-se a sua popularização global, fruto de um grande desenvolvimento tecnológico (causa direta da Segunda Guerra Mundial), com a introdução das televisões a cores nos EUA (1954).

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Em Portugal, as transmissões televisivas iniciaram-se em 1957 com a RTP1 (que, por constituir uma empresa estatal, manteve o seu monopólio até 1992, altura em que surgiu a SIC, a primeira estação televisiva privada), mas somente em 1980 se realizaram as primeiras emissões a cores.

Somente durante as décadas de 1960 e 1970 é que os controlos remotos se popularizaram globalmente, ainda que já estivessem presentes em alguns modelos de TV desde a década de 1950 (com funções simples como ligar/desligar, volume e canais), sendo vendidos com funções mais complexas a partir da década de 1980.

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As telas planas chegariam na década de 1990, que continham um retroprojetor traseiro embutido, abrindo assim caminho para que na viragem do novo milénio, com a popularização do conteúdo em resolução HD, se iniciasse a disputa entre plasma e LCD. Começava também a surgir a ideia de televisões capazes de aceder a conteúdo diretamente da internet.

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Já  a partir de 2010 deram-se dois progressos que resultaram num falhanço e num sucesso: se por um lado as televisões 3D foram um autêntico fracasso, eventos desportivos mundiais como os Jogos Olímpicos de 2012 em Londres e o Campeonato do Mundo de Futebol no Brasil em 2014 vieram consolidar a resolução Full HD para aparelhos televisivos e a tecnologia LED para telas. As televisões plasma deixam de ser fabricadas e aparelhos como a Apple TV e Chromecast tornaram as televisões mais “inteligentes”.

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E eis que, finalmente, se chega à atualidade (2018) com a consolidação da resolução 4K e das smarTVs. Streaming de conteúdo em 4K e telas maiores (65 polegadas) assistem ao aumento da procura e crescimento nas vendas.