Impacto Social
A inovação na televisão como na sua programação está a potenciar uma mudança positiva pessoal e cultural entre os consumidores europeus. A evolução da televisão para o 4K e também a diversidade de conteúdos de elevada qualidade tem um impacto imenso na vida dos consumidores. Imensos cidadãos europeus admitem que, certos programas de TV, ao serem visualizados, mudaram a sua opinião e visão em relação a questões sociais (alterações climáticas, pobreza, igualdade económica e discriminação).
Contribui também para as pessoas melhorarem o seu idioma, ou até mesmo aprender um novo. Encoraja-as a procurar novos destinos, novas experiências, novos desportos e até realizar voluntariado. Para alguns, a televisão é a sua fonte de relaxamento, aumentando, inclusive, os momentos em família. Com o 4k e o 8k, com as suas qualidades de imagem imersiva, design elegante e caraterísticas inteligentes os consumidores vão-se imergindo cada vez mais na experiência televisiva.
Por outro lado, esta entrega ao conteúdo disponível na televisão pode também resultar num impacto negativo.
No que toca à qualidade de imagem, quem mais sofre com este aumento de resolução nas casas das pessoas são os cinemas, sendo cada vez mais discutido se estarão ou não a tornar-se numa experiência em vias de extinção. O facto de haver já muito conteúdo disponível em plataformas como Netflix ou Youtube, aliado ao facto de terem quase a mesma qualidade em casa, faz com que as pessoas se tornem menos propícias à vontade de pagar um bilhete para assistir a filme no cinema.
Tem um impacto significativo no sedentarismo, sendo um fator de risco para o aumento do número de doenças ligadas a este estilo de vida e aumentando a percentagem populacional com peso acima do saudável, por outras palavras, obesidade. Tem a capacidade de reduzir experiências sociais, dado que as pessoas passam muito tempo sozinhas a assistir TV.
Existe, por fim, um impacto no que toca à veracidade da informação. O facto de cada vez mais haver notícias cuja credibilidade é posta em causa, aliando-se ao facto de uma boa parte da população não ter a capacidade para distinguir notícias falsas de verdadeiras, faz com que haja um grande fluxo de desinformação que se pode transformar em decisões importantes erróneas, caso por exemplo de eleições.